A relação entre intestino e saúde emocional revela conexões surpreendentes entre o sistema digestivo e o equilíbrio mental. Isto posto, segundo Gustavo Luíz Guilherme Pinto, presidente do IBDSocial, compreender essa ligação é relevante para adotar hábitos que promovam não apenas a saúde física, mas também a estabilidade emocional. Uma vez que o intestino vai muito além da função digestiva e atua como um verdadeiro “segundo cérebro”, influenciando o humor, o comportamento e até os níveis de ansiedade.
Interessado em saber como? Neste artigo, você vai entender como o intestino interfere diretamente no seu estado emocional, quais sinais merecem atenção e o que pode ser feito para melhorar essa conexão. Portanto, continue a leitura para descobrir como cuidar melhor da sua saúde a partir de dentro!
Como o intestino influencia o humor e as emoções?
O intestino abriga trilhões de micro-organismos que formam a microbiota intestinal. De acordo com Gustavo Luíz Guilherme Pinto, essa comunidade de bactérias exerce uma função fundamental na produção de neurotransmissores, como a serotonina, que está diretamente relacionada à sensação de bem-estar. Inclusive, cerca de 90% da serotonina do corpo é produzida no intestino, o que comprova sua relevância no equilíbrio emocional.
Portanto, quando há desequilíbrio na flora intestinal, condição conhecida como disbiose, os efeitos vão além do sistema digestivo. Podem surgir sintomas como irritabilidade, insônia, cansaço excessivo e até quadros de depressão leve. Assim, o funcionamento intestinal adequado é determinante para manter a mente em harmonia e reduzir os impactos do estresse do dia a dia.
Alimentos que favorecem a saúde emocional
Manter uma alimentação rica em fibras, probióticos e prebióticos é essencial para promover uma microbiota saudável, como pontua o presidente do IBDSocial, Gustavo Luíz Guilherme Pinto. Esses alimentos ajudam a fortalecer a barreira intestinal, a controlar inflamações e a melhorar a produção de neurotransmissores. Veja a seguir os principais grupos que contribuem positivamente:
- Probióticos naturais: iogurte natural, kefir e kombucha ajudam a repor bactérias benéficas no intestino.
- Prebióticos: presentes em alimentos como alho, cebola, banana e aveia, alimentam as boas bactérias.
- Fibras solúveis: encontradas em frutas, legumes e grãos integrais, auxiliam na digestão e na regulação intestinal.
- Gorduras saudáveis: azeite de oliva, abacate e peixes ricos em ômega-3 possuem ação anti-inflamatória.
- Água: a hidratação adequada favorece a movimentação intestinal e evita o acúmulo de toxinas.
Logo, ao inserir esses alimentos na rotina diária, é possível notar uma melhora gradual tanto no funcionamento digestivo quanto na sensação de bem-estar geral. Dessa forma, hábitos simples de nutrição têm um impacto profundo na saúde mental.

Por que o intestino é chamado de “segundo cérebro”?
O intestino contém cerca de 100 milhões de neurônios e está diretamente conectado ao sistema nervoso por meio do eixo intestino-cérebro, uma via de comunicação bidirecional, conforme frisa Gustavo Luíz Guilherme Pinto. Dessa forma, essa ligação permite que estímulos emocionais afetem o trato digestivo e, da mesma forma, alterações intestinais influenciem pensamentos, sentimentos e reações emocionais.
Essa conexão explica por que situações de estresse costumam gerar sintomas intestinais, como dor abdominal, gases ou desconforto. Sem contar que, quando a saúde intestinal está comprometida, há um aumento na liberação de substâncias inflamatórias que impactam negativamente o cérebro, favorecendo quadros de ansiedade e depressão.
Como melhorar a relação entre intestino e saúde emocional?
Por fim, para fortalecer essa conexão e preservar o bem-estar mental, é necessário adotar práticas que envolvem alimentação, gestão do estresse e cuidado com a qualidade de vida. Assim sendo, o presidente do IBDSocial, Gustavo Luíz Guilherme Pinto destaca a importância de estratégias multidisciplinares, que considerem o corpo como um sistema interligado.
Portanto, incluir momentos de relaxamento na rotina, manter um sono regular, praticar atividades físicas e evitar o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados são atitudes fundamentais. Além disso, acompanhamento com profissionais de nutrição e psicologia pode trazer resultados mais consistentes, ao tratar tanto as causas quanto os efeitos do desequilíbrio intestinal.
O cuidado com o intestino é vital para a saúde emocional
Em última análise, a ciência tem mostrado, com cada vez mais clareza, que o intestino exerce um papel vital na regulação das emoções e na saúde psicológica. Dessa maneira, investir no equilíbrio da microbiota é investir no bem-estar integral. Pois, ao adotar uma alimentação saudável e hábitos que favorecem o bom funcionamento intestinal, é possível perceber transformações significativas no humor, na disposição e na qualidade de vida. Por isso, comece hoje mesmo a observar seus hábitos e cuidar do seu corpo de forma completa. Sua saúde emocional agradece!
Autor: Yury Pavlov