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Estudo vai redefinir prioridades de investimento em transportes e logística no RS

O governo do Rio Grande do Sul começou, nesta ultima quinta-feira (1º), o processo de atualização do Plano Estadual de Logística e Transportes (Pelt-RS), fruto de um estudo que busca identificar os gargalos do setor e reorientar as prioridades de investimento.

Pelos próximos 18 meses, serão analisadas a infraestrutura e as demandas de transporte rodoviário, ferroviário, hidroviário, aeroviário e dutoviário no Rio Grande do Sul. Conforme o governador Eduardo Leite, a atualização do plano ajudará o governo a enfrentar as pressões políticas para destinação dos recursos públicos.

— Todos os dias haverá pressões sobre o governo do que cada um acha que é a prioridade, sobre onde deve ser colocado o recurso. Todo mundo tem uma opinião sobre o que deve ser feito primeiro, e o papel do Estado é organizar a partir dos fluxos de pessoas e de cargas, com dados técnicos — afirmou Leite.

— O Estado já vem fazendo investimentos com base no plano anterior. Quando a sociedade reivindica uma determinada obra, esta obra se faz necessária. O estudo (Plano Estadual de Logística e Transportes) vai apontar a urgência dos investimentos — disse Costella.

O diretor-presidente da Infra S.A. — empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes —, Jorge Bastos, endossa a ideia de que o plano permite programar as obras fundamentais em infraestrutura.

— Este planejamento dará condição de afirmar para as pessoas: “O seu projeto é importante, mas tem este outro projeto que é muito mais importante para o Estado”. Os projetos prioritários vão ter investimentos rapidamente. E não adianta começar projetos que não terminem — destacou Bastos.
Concessões
O trabalho será realizado pela Infra S.A., ao custo de R$ 4,4 milhões. A empresa tem até setembro de 2025 para finalizar o estudo. De acordo com o governador, o fato de o plano estar em processo de revisão não impede o governo de lançar novos blocos de concessões de estradas.

— Não é impeditivo de que se estabeleça um novo bloco de concessão (enquanto o plano é produzido), se chegarmos a esta conclusão a partir dos dados já existentes — disse Leite.

O plano atualmente em vigor foi lançado em 2018, a partir da análise de dados de anos anteriores. De acordo com o governo do Estado, mudanças provocadas pela pandemia, desde então, reforçaram a necessidade de atualização do documento.

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